A gente passa pela vida e vamos deixando nossas características, sonhos tudo por aí
.:|* Bocas & Bicos *|:.
Isso não é mais um diário, mas é um lugar onde eu venho escrever algumas coisas importantes da minha vida.
28 de agosto de 2015
26 de abril de 2011
26 de dezembro de 2009
Porque eu vivo de amores platônicos
N (Nando Reis)
E agora, o que eu vou fazer?
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?
E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo
E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no
Meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o "N"
Como um elo
E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voe
E que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo
De novo...de novo...de novo..
Marcadores: amores, N, Nando Reis, platônicos
15 de novembro de 2009
Festa estranha com gente esquisita
Engraçado, ontem eu tava pensando na vida. Não que a minha vida esteja ruim, nem é isso. Mas tava pensando na vida e no seu curso natural. A gente nasce, cresce, vira adolescente, sofre um milhão de decepções na vida, aí depois a gente vira adulto, faz faculdade, curte pra caramba, tem outras milhões de decepções, tomamos pés-na-bunda, arrumamos emprego, encontramos a pessoa das nossas vidas, morar junto, curtir mais um pouco, filhos, decepções, e a velhice.
Aí eu penso. Estou naquela fase de curtir, mas tipo, eu já tenho um filho. Aí fico pensando como a vida será esquisita pra mim. Porque geralmente as pessoas casam e ficam felizes aí depois rola aquele chamado da maternidade/paternidade. Falarei de pessoas que pensam/agem mais ou menos como eu, as pessoas curtem bastante a vida porque estão jovens e a vontade de ter filhos só aparece lá pros trinta e poucos anos. Será que é legal ser mãe/pai assim tão tarde? Porque eu vejo a minha irmã (que não é um grande exemplo, mas tá né) ela já está com 35 e já meio que foi impregnada por todas aquelas neuroses que a gente jura que não vai ter (que os nossos pais tinham) com nossos filhos. Eu acho tudo isso muito esquisito.
Eu sempre quis ter três filhos, mas pensando nesse futuro por esse lado, eu acho que só vou ter um, que vai ser mais meu amigo do meu filho. Assim a gente vai poder viajar, curtir, enfim... poder ser aquela mãe e filhos daqueles filmes de Sessão da tarde.
Marcadores: felicidade, filhos, tempo, vida
24 de outubro de 2009
É. Aquela hora tá chegando, mas tá chegando na hora que eu não queria. mas a verdade mesmo é que eu tô completamente perdida e confusa com o rumo que dou pra minha vida. Não que eu seja uma pessoa que faça tudo errado, mas talvez tudo esteja muito longe de onde eu gostaria que estivessem. Eu conheço uma pessoa que diz muito uma frase: "A vida que sonhamos determina a vida que vivemos" e é bem verdade isso. Mas tá sendo muito estranho pra mim, sabe, conseguir perseguir a 'vida que sonhamos'. Estou no caminho, mas andam faltando muitas coisas . Na verdade, as coisas nem existem. A gente só sente falta do que tem. Quando não temos acho que a falta meio que se resume em frustração. Acho que todo muito passa por essa fase, pois dos amigos que tenho a maioria [que eu me lembre] passa por uma fase assim até se acertar. Tá, mas o que eu quero mesmo dizer com isso lá no fundo é que vai passar pra mim também. Sabe aquela esperança lá dentro de você? Então. Apesar dela estar lá no fundinho da minha alma sou mesmo é uma pessoa bem pessimista e acho que já já caga tudo de novo e eu fico na merda.
E basicamente é isso. Não sei se é crise existencial, TPM, carência, ou talvez tudo isso junto.