27 de outubro de 2006

Sentimentos

Cara, é uma merda se sentir abandonada. Mas uma merda mesmo.
Eu gostava muito mais das coisas quando eu era criança, mas muito mais mesmo. Até a minha casa, que era pequena, era melhor. Mais aconchegante, sei lá. Mas o que realmente mudou nesses tempo todos foram as pessoas. Eu mudei também, mas tá foda de me aturar e de aturar as pessoas. Aí eu penso: "Que merda, eu já poderia ter saído de casa há séculos!" Se... E os Se(s) acabam atrapalhando tudo, sempre. Se eu tivesse um emprego, se eu não tivesse um filho, se minha faculdade não fosse integral, e por aí vai...
É. tô muito depressiva e carente hoje.
E com dor de garganta.
Mas que inferno astral é esse?

18 de outubro de 2006

Porque eu tento curtir as minhas *enormes* férias da faculdade tranquilamente. Aí vem o estresse: fazer pré-matrícula, depois confirmar a pré-matrícula, enfim, burocracias que só existem em repartições públicas. Fazer pré-matrícula até que foi fácil. Afinal, o que não é fácil pela internet? Já confirmar é outra história. Tive que ir até a PQP de ônibus, num dos dias mais quentes da minha existência pra chegar lá e a mocinha da secretaria me dizer: "Confirmar? Hã... isso você pode ver pela internet, entre os dias 18 e 23. Aí se der algum problema no teu horário aí tu vem aqui pra acertar". Ai meu caralho!!! Gastei milhões de Reais pra ir até lá, meu precioso tempo e suor pra ficar sabendo que nem precisava. É. Só comigo!
Então tá bom, né? Chego eu hoje, dia 18, toda feliz da vida pra ver se o meu horário de escrava vai ficar certinho, entro no sistema e cadê a porra do horário? AAAAHHHH!
Só comigo.

13 de outubro de 2006

Sorte de Hoje

Você tem múltiplos talentos.
Há. Tá bom então.

E ontem foi o aniversário do meu filho! Dele e de mais um milhão de crianças da escola. Logo, festa necas.
O mais engraçado é que ele aproveitou demais a festa dos outros. Isso é bom?
Espero que o meu fiho não tenha traumas no futuro por conta disso.

Tá, porque hoje me deu vontade de escrever.
E tem tempos que essa vontade me faltou.
Enfim. Eu sou a pessoa que tem os sonhos mais estranho da face da terra, mesmo.
Esses dias eu sonhei que tinha encontrado uma amiga minha num show (não lembro de quem), e descobri que era ela quem produziu o show. Depois de muita conversa - é porque nos sonhos sempre têm muita conversa, mas a gente nunca lembra o que se falou - ela me convidou pra ir na casa dela em Jacarepaguá. E EU, imagine EU tinha que dirigir o carro dela, por sinal um carrão, sabe, aquele toyota corolla que o Brad Pitt dirige no comercial? Pois é, idêntico a esse! Só que no meu sonho(assim como na realidade) eu não sabia dirigir direito, e a estrada pra Jacarepaguá ia por dentro de um pântano. Uma coisa muito, muito bizarra. Quando chego lá, meio que chego na minha faculdade. Sabe aqueles sonhos que você chega no lugar, mas o lugar é outro lugar? Émais ou menos por aí. Fui no anatômico e vi uma peça de um potrinho todo aberto [ou seja, com todos os orgãos pra fora]. Começei a lavar tudo pra poder estudar. De repente não é que o bixo se mexe? Caracoles! Muito bizarro. Aí eu fiquei desesperada. Muito mesmo. E eu no meu instinto Veterinário-salvadora-do-mundo, começei a procurar desesperadamente alguém que pudesse cuidar do bicho. Quando eu volto o bicho cria forças e começa a pular, dar coices, e até quebra a cabeça de um muleke lá. Sinistro. E tudo isso com as tripas, estômago, Fígado e etcs pendurados. Até que conseguimos colocar o cavalo na mesa e a mulher começou a suturar. Caralho. Não acabava nunca! E ficou de noite e a mulher foi embora deixando um cavalo meio aberto e meio fechado. E eu novemtne desesperada, implorei pra todos os meus professores terminares de costurar o trabalho. Mas, como sempre, todos cagaram pra mim. Aí chegou um tal substituto da mulé, todo escroto! Se achava! Tinha até um bisturi trabalhado. Enfim. Ele terminou de suturar o cavalo, e quando íamos soltar o bicho pra ver se ele tava bem, meu namorado deu um chute na minha cama e me acordou.
Tanto trabalho pra nem ver se o cavalo ficou bem.
Sacanagem.
às vezes eu acho que tô estudando muito.