15 de novembro de 2009

Festa estranha com gente esquisita

Engraçado, ontem eu tava pensando na vida. Não que a minha vida esteja ruim, nem é isso. Mas tava pensando na vida e no seu curso natural. A gente nasce, cresce, vira adolescente, sofre um milhão de decepções na vida, aí depois a gente vira adulto, faz faculdade, curte pra caramba, tem outras milhões de decepções, tomamos pés-na-bunda, arrumamos emprego, encontramos a pessoa das nossas vidas, morar junto, curtir mais um pouco, filhos, decepções, e a velhice.
Aí eu penso. Estou naquela fase de curtir, mas tipo, eu já tenho um filho. Aí fico pensando como a vida será esquisita pra mim. Porque geralmente as pessoas casam e ficam felizes aí depois rola aquele chamado da maternidade/paternidade. Falarei de pessoas que pensam/agem mais ou menos como eu, as pessoas curtem bastante a vida porque estão jovens e a vontade de ter filhos só aparece lá pros trinta e poucos anos. Será que é legal ser mãe/pai assim tão tarde? Porque eu vejo a minha irmã (que não é um grande exemplo, mas tá né) ela já está com 35 e já meio que foi impregnada por todas aquelas neuroses que a gente jura que não vai ter (que os nossos pais tinham) com nossos filhos. Eu acho tudo isso muito esquisito.
Eu sempre quis ter três filhos, mas pensando nesse futuro por esse lado, eu acho que só vou ter um, que vai ser mais meu amigo do meu filho. Assim a gente vai poder viajar, curtir, enfim... poder ser aquela mãe e filhos daqueles filmes de Sessão da tarde.

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